quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Supernatural S01E05 Bloody Mary

Toledo, (Ohio)...

Em uma casa de madrugada, três garotas de mais ou menos 13 anos, estão sentadas ao redor de uma mesa no quarto, brincando de verdade ou desafio.

– Sua vez, verdade ou desafio? – pergunta uma delas para uma das amigas.

– Verdade. – a garota responde.

– Você quer ficar com o Benji? – pergunta a de rosa.

– Desafio. – diz a de verde envergonhada.

– Ta bom, medrosa. – diz a de rosa. – Você vai ter que... Dizer Bloody Mary no banheiro.

– É o melhor que pode fazer? – pergunta a de verde.

– Quem é Bloody Mary? – pergunta uma de azul.

– Ela era uma bruxa... – a de rosa explica.

– Eu ouvi que ela morreu em um acidente de carro. – interrompe a de verde.

– Não importa quem ela era... – diz a de rosa irritada. -... O importante é que se você disser o nome dela três vezes no espelho do banheiro... Ela aparece e arranca os seus olhos!

As outras duas meninas se assustam, mas começam a rir.

– Então porque alguém diria isso? – pergunta a de azul.

– Porque não é real. – responde a de verde se levantando, a de rosa lhe entrega uma vela.

– Nada de acender as luzes e lembre-se diga três vezes. – lembra a de rosa. A de verde sai do quarto e vai até o banheiro ali perto, mesmo sabendo que não é real, ela fica com medo. Entra no banheiro e fecha a porta, coloca a vela na pia para clarear o banheiro. A menina olha para o espelho.

– Bloody Mary... – ela diz uma vez. – Isso é tão idiota... Bloody Mary... Bloody Mary.

De repente socos são dados na porta, a menina de verde grita dentro do banheiro. As duas meninas lá foram dão gargalhadas.

– Vocês são tão bobas. – diz a de verde.

– Lilly, se importa de não fazer barulho? – pergunta o pai da de verde na escada.

– Desculpa pai. – a menina diz.

– Desculpa Sr. Shoemaker. – pedem as outras duas meninas. O homem vai até o banheiro para enxugar o rosto, quando passa pelo corredor, em um dos espelhos aparece o reflexo de uma menina, não se vê seu rosto, apenas uma sombra obscura. Após enxugar seu rosto o homem pega seu remédio e o toma. Em seguida se olha no espelho, olha curioso para seu reflexo e bota a mão no olho. Lá embaixo na sala, as três meninas continuam conversando.

– Eu sei que você gosta dele. – diz a de rosa para a de verde. Em seguida a irmã da de verde entra na sala.

– Ei, estão se divertindo? – pergunta ela.

– Já está tarde. – diz a de verde.

– Obrigado, pai. – debocha a moça. Em seguida a moça sobe as escadas na direção de seu quarto. No corredor ela para assustada, há sangue por todo o chão. Ela anda devagar na direção do banheiro, abre a porta bem devagar. Há mais sangue. Ela vê o que há dentro do banheiro e grita.

...

Sam está deitado em uma cama, sangue do teto cai em sua cabeça, ele abre os olhos, Jess está morta com a barriga aberta, uma grande quantidade de fogo vem em sua direção.

– Não! – grita Sam.

– Porque Sam? – pergunta a voz de Jess em sua cabeça.

– Acorde! Sam, acorde! – grita Jane o chacoalhando. Sam acorda assustado, foi um pesadelo, ele olha para os lados, o carro está parado na frente de um hospital, é de manhã.

– Outro pesadelo. – diz Dean.

– Eu acho que é porque eu não tenho dormido muito. – comenta Sam.

– Cedo ou tarde, teremos que conversar sobre isso. – diz Dean a ele.

– Nós chegamos? – pergunta Sam olhando pela janela do carro.

– É. Bem vindo a Toledo, Ohio. – responde Jane. Sam tira um jornal das mãos do irmão. A imagem de um homem está circulada.

– O que vocês acham que realmente aconteceu com esse cara? – pergunta Sam.

– Vamos descobrir. – diz Dean. Em seguida os três saem do carro. Eles entram no hospital e vão até o necrotério, entram na sala do responsável.

– Oi! – diz um homem sentado em uma mesa. – Posso ajudar?

– Sim, somos estudantes de medicina. – mente Dean. – O Dr. Fichlenbitch não te disse? Ele falou com você no telefone. Trabalha no estado de Ohio. Ele deveria nos mostrar o corpo de Shoemaker para um trabalho.

– Sinto muito, ele está em horário de almoço. – diz o o homem.

– Ele disse que... Bom, não importa. – diz Dean ao homem. – Você poderia nos mostrar o corpo.

– Sinto muito, não posso. – responde o homem. – O Dr. Volta em uma hora, esperem por ele see quiserem.

– Uma hora? – pergunta Dean ao homem com cara de deboche. – Temos que estar de volta à faculdade nessa hora. Esse trabalho vale metade da nossa nota. Então se não se importar em ajudar...

– Eu já disse. – interrompe o homem sentado. – Não posso.

Dean da um sorriso sarcástico e se vira.

– Eu vou arrebentar a cara dele... – sussurra ele aos outros. Sam bate no irmão e pega sua carteira do bolso da calça, de lá tira uma boa quantia em dinheiro, mostrando ao homem na mesa.

– Me sigam. – diz o ele se levantando e pegando o dinheiro com um sorriso.

– Cara, eu ganhei aquele dinheiro! – diz Dean à Sam puxando seu casaco.

– Em um jogo de pôquer. – diz Sam irritado.

– É. – responde Dean também irritado. Sam revira os olhos.

– Vamos. – diz Jane quando vê que eles não a seguem.


Dentro do necrotério...

– O jornal disse que a filha dele o encontrou. – diz Jane ao homem. – Ela disse que os olhos dele estavam sangrando.

– Mas claro, eles praticamente se liquefizeram. – responde o homem a ela enquanto tira o pano de cima do morto. Ele está completamente sem os olhos. Sam e Dean olham para o outro lado enojados.

– Há sinais de luta? Talvez alguém tenha feito isso com ele. – pergunta Dean.

– Não. Além das filhas e umas amigas, ele estava sozinho. – responde o homem.

– Qual é a causa oficial da morte? – pergunta Sam.

– O Doutor ainda não sabe. Ele acha que seja um derrame ou um aneurisma. – responde ele. – Algo referente a isso, com certeza.

– Como assim? – pergunta Jane.

– Hemorragia intensa. – responde o homem a ela. – Tem mais sangue no crânio dele que no corpo todo.

– E os olhos? O que causaria algo assim? – pergunta Sam.

– Vasos rompidos. Já vi muito sangue escorrer pelos olhos assim. – responde o homem.

– Você já viu globos oculares explodindo? – pergunta Dean a ele.

– Essa é a primeira vez. – o homem responde. – Mas, eu não sou o médico.

– Você acha que poderíamos olhar no relatório da polícia? – pergunta Dean. – Sabe, para o nosso trabalho?

– Eu não deveria mostrar aquilo a vocês. – diz o homem. Sam olha para os lados irritado e tira novamente a carteira do bolso, pega outra quantia em dinheiro e entrega ao homem. Depois de algum tempo, os três saem do hospital.

– Pode ser alguma criatura ou algum problema médico, mesmo. – comenta Sam enquanto descem a escada em direção a saída.

– Quantas vezes na nossa ‘’carreira’’ houveram problemas médicos? – pergunta Dean. – E nenhum sinal de estranhas mortes sobrenaturais?

– Quase nunca? – responde Sam.

– Exatamente. – concorda Dean.

– Vamos falar com a filha. – diz Jane aos dois. Eles concordam e os três se dirigem para a casa dos Shoemakers. Quando chegam, os três vêem uma grande movimentação dentro da casa.

– Parece que estamos no lugar certo. – diz Dean. Eles vão até o jardim, em seguida um homem os ajuda a encontrar as duas filhas do falecido. As duas estão sentadas em um banco no jardim, enquanto recebem o apoio de duas amigas da mais velha. Os três se aproximam delas.

– Você deve ser a Donna. – diz Dean à ela.

– Sim. – ela concorda.

– Oi... Sentimos muito. – diz Sam a ela.

– Obrigado. – agradece Donna.

– Eu sou Sam e esses são Dean e Jane. – Sam os apresenta para a moça. – Nós trabalhávamos com o seu pai.

– Mesmo? – pergunta Donna.

– É. Tudo isso, quer dizer, o derrame... – começa Dean.

– Acho que ela não quer falar sobre isso agora. – diz Victória, uma das amigas de Donna que está sentada ao seu lado.

– Está bem, eu estou bem. – diz Donna à ela.

– Ele tinha sintomas de que ia ter derrame? – pergunta Jane.

– Não. – responde ela.

– É porque não foi um derrame. – diz a irmã menor.

– Lilly, não diga isso. – diz Donna à ela.

– Como assim? – pergunta Sam.

– Eu sinto muito, ela só está triste. – explica Donna.

– Não! Aconteceu por minha causa. – se culpa Lilly.

– Querida, não foi sua culpa. – diz Donna acariciando seu rosto.

– Lilly... Porque diz isso? – pergunta Sam se aproximando da menina e agachando a seu lado.

– Pouco antes de ele morrer, eu disse... – começa Lilly.

– Disse o que? – pergunta Sam.

– Bloody Mary três vezes no espelho do banheiro. – diz ela. Sam olha para Dean e Jane. – Ela arrancou os olhos dele... É o que ela faz.

– Não foi assim que papai morreu. Não é sua culpa. – repete Donna.

– Eu acho que sua irmã está certa, Lilly. – diz Jane a ela. – Não pode ter sido a Bloody Mary. O seu pai não disse, disse?

– Não. – responde Lilly. Jane lhe da um sorriso carinhoso. Em seguida os três entram na casa novamente e sobem a escada para o andar de cima. Vão até o banheiro, lá dentro ainda há manchas de sangue.

– A lenda da Bloody Mary. – diz Sam. – Papai já achou algo que prova que é real?

– Não que eu saiba. – responde Dean.

– Além do mais, toda criança do país já brincou de Bloody Mary. – comenta Sam tocando no sangue ao chão. – E até onde eu sei ninguém morreu disso.

– Talvez nos outros lugares seja uma história, mas aqui aconteceu mesmo. – diz Dean olhando tudo.

– O lugar onde a lenda começou? – pergunta Sam. Dean puxa o espelho e põe na cara de Sam. – Mas, de acordo com a lenda a pessoa que diz...

Sam vê o espelho e o empurra, dando um olhar cortante para o irmão.

– A pessoa que diz ‘’você sabe o que’’ morre, mas aqui... – continua Sam.

– Ela deveria ter matado a garota. – interrompe Jane.

– Isso. – concorda Sam.

– Nunca ouvi nada assim antes. – comenta Dean. – Mas o homem morreu bem em frente ao espelho. A filha estava certa, de acordo com a lenda, ‘’ você sabe quem’’, arranca seus olhos.

– Assim como o pai delas. – diz Jane. De repente os três ouvem passos no corredor, alguém se aproxima, eles encostam na porta do banheiro.

– O que estão fazendo aqui em cima? – pergunta Victória.

– Nós tínhamos que usar o banheiro. – mente Dean. Jane revira os olhos.

– Você é burro? – sussurra ela à ele.

– Como eu disse, trabalhávamos com o pai da Donna. – diz Sam.

– Ele era autônomo, trabalhava por conta própria. – diz a garota.

– Eu sei... Quer dizer... – Dean tenta explicar.

– E todas aquelas perguntas estranhas lá embaixo? O que foi aquilo? – continua Victória nervosa. – Me contem o que está acontecendo ou eu grito.

– Tudo bem. – diz Jane.– Achamos que algo estranho aconteceu com o pai de Donna.

– É, derrame. – diz Victória.

– Isso não parece um derrame comum. – continua Jane. – Achamos que pode ser outra coisa.

– Tipo o que? – pergunta Victória.

– Sinceramente, a gente ainda não sabe. – responde Sam. – Mas, não queremos que aconteça com mais ninguém. Essa é a verdade.

– Então se quiser gritar, vá em frente. – diz Jane a ela. A moça continua os olhando desconfiada.

– O que vocês são? Tiras? – pergunta ela aos três.

– Algo do tipo. – responde Dean.

– Aqui, se pensar em alguma coisa. – diz Sam entregando o número de seu celular e o de Dean. – Se você ou os suas amigas notarem algo fora do comum, liguem.

Victória pega o papel. Em seguida os três se retiram da casa e se dirigem à Biblioteca Municipal.

– Se dizer Bloody Mary está matando pessoas da cidade, precisa haver alguma prova. – diz Jane.

– Como uma mulher que morreu de forma indesejada. – completa Dean.

– É, mas a lenda é complicada. – diz Sam a eles. – Quer dizer... Existem mais de 50 versões de quem ela realmente é. Algumas dizem que ela é uma bruxa, outras que ela é uma noiva atropelada. E muitas outras.

– Vamos ter que procurar pelo o que? – pergunta Dean olhando toda a biblioteca.

– Todas as histórias têm algo em comum. Uma mulher chamada Mary que morreu em frente ao espelho. – diz Sam. – Vamos ter que olhar nos jornais antigos até achar. Ver se encontramos uma Mary que se enquadre nesse padrão.

– Parece chato. – comenta Dean.

– Não, não vai ser tão ruim. – diz Jane. – É só a gente...

Jane olha para os computadores da biblioteca, mas papéis em frente às telas diz que não estão funcionando.

– Ta ,vai ser chato... Muito chato. – concorda ela.

...

Em um carro, Victória fala ao celular.

– Não sei se eles eram tiras, detetives ou algo assim. – diz ela para a amiga do outro lado da linha.

– Quem quer que sejam, aqueles dois são uma graça. – diz a amiga.

– Jill... – diz a garota do carro reprovando a amiga.

– Vai dizer que você não achou, Vic? – pergunta Jill.

– Ta, eram bonitinhos, mas... – admite Victória. -... Ainda assim, acha que aconteceu algo ao pai da Donna?

– Talvez Lilly esteja certa. – brinca Jill. – Talvez a Bloody Mary pegou ele.

– Muito engraçado. – diz Victória.

– Me desculpe, mas foi medo que eu senti na sua voz agora? – pergunta Jill debochando dela.

– Não... – exita Victória.

– Vic, estou andando até o espelho. – diz Jill indo até o banheiro de sua casa.

– Jill, para com isso. – pede Vic não achando graça. A amiga fica bem em frente ao espelho.

– Ah não. Não posso me segurar. – diz Jill. – Eu vou dizer... Bloody Mary... Bloody Mary... Bloody Mary.

– Jill para com isso. – pede Victória assustada, Jill não responde. De repente ela ouve um grito do outro lado da linha. – Jill!

– Você é tão boba. Falo com você amanhã. – responde Jill rindo e em seguida desliga o telefone. Victória respira fundo. Em sua casa Jill vai até o armário pegar seu pijama quando o espelho que tem nele reflete uma garota inteiramente de preto. Ao se trocar, Jill vai até a sua penteadeira retirar seus brincos. No espelho do móvel há o reflexo da menina de preto atrás de Jill que não consegue vê-la.

Jill volta para o banheiro para escovar os dentes, mas o espelho a sua frente com a sua imagem continua olhando-a, não faz os mesmos movimentos. Jill se assusta, sua respiração começa a ficar afobada. Um de seus olhos começa a sangrar, ela põe a mão no olho e toca no sangue, se apavorando.

– Você matou... Você matou aquele garoto. – diz a imagem de Jill no espelho. A verdadeira começa a se contorcer e cai no chão, sua imagem no espelho continua a olhando com ódio nos olhos.

...

Em um motel... Sam acorda com o mesmo pesadelo de antes... Os outros o olham preocupados.

– Porque me deixaram dormir? – Sam pergunta olhando para o teto.

– Porque nos importamos com você. – responde Dean. – Sonhou com o que?

– Pirulitos e balinhas... – debocha Sam.

– Que meigo. – responde Dean bravo.

– Acharam alguma coisa? – pergunta Sam à eles.

– Além de um pouco de frustração, não. – responde Jane. – Procuramos em tudo. Duas mulheres. Uma Lauren e uma Catherine cometeram suicídio em frente ao espelho. E um espelho gigante caiu em cima de um cara chamado Dave. Mas nada de Mary.

– Talvez ainda não tenhamos encontrado. – diz Sam.

– Também andamos procurando por mortes estranhas na área. – diz Dean ao irmão. – Sangramento nos olhos, esse tipo de coisa. Não tem nada. O que aconteceu talvez não seja a Bloody Mary.

De repente o celular de Sam começa a tocar

– Alô? – ele atende, em seguida ele dá um olhar sério para Jane e Dean. Depois de um tempo ele desliga. – Temos que ir.

...

No parque... Victória chora em um banco.

– Eles a encontraram no chão do banheiro. – ela começa a relatar. – E os... Os olhos dela... Eles tinham sumido.

– Sinto muito. – diz Sam.

– Ela disse... Ela disse Bloody Mary três vezes no espelho do banheiro. – diz Victória. – Eu a ouvi dizer. Mas não pode ser por causa disso. É loucura, não é?

Os três se olham.

– Olha... Nós achamos que tem algo acontecendo aqui. – diz Sam a ela. – Algo que não pode ser explicado.

– Nós podemos impedir, mas precisamos da sua ajuda. – continua Jane. Um tempo depois os quatro saem dali e vão até a casa de Jill. Victória vai até o quarto de sua amiga falecida tranca a porta e abre a janela para que os três possam entrar.

– O que você disse para a mãe da Jill? – pergunta Sam à garota.

– Que eu precisava ficar um tempo com as coisas dela. – responde Victória enquanto Jane fecha a janela. Dean e Sam tentam achar algo dentro de uma de suas mochilas. – Odeio mentir para ela.

– Acredite, isso é para um bem maior. Apague as luzes. – diz Dean à ela.

A garota as apaga.

– O que estão procurando? – ela pergunta à eles.

– Te contaremos quando soubermos também. – responde Dean. Em seguida Sam pega uma câmera de vídeo. Este põe no modo de visão noturna e começa a filmar na direção do irmão.

– Ei, eu pareço com a Paris Hilton? – pergunta Dean virando de costas e fazendo biquinho.

– Fala sério. – diz Jane com um sorriso sarcástico.

. Em seguida Sam vai até o espelho do armário de Jill e começa a filmá-lo.

– Eu não entendo. A primeira vítima não convocou Mary, mas Jill sim. – comenta Dean. – Como ela os escolhe?

– Sei lá. – responde Sam. Dean pega seu aparelho de freqüência eletromagnética e começa andar pelo quarto a procura de algo. – Por que Jill disse Bloody Mary na frente do espelho?

– Ela só estava brincando. – explica Victória.

– Se alguém disser de novo é só questão de tempo. – diz Sam. Este volta a filmar os outros espelhos, em baixo de um deles ele encontra sangue que só é visto com a luz da câmera. – Dean, tem luz negra no porta-malas?

Dean confirma com a cabeça e sai pela janela para buscá-la. Quando volta, Sam está colocando o espelho do banheiro na cama. Ele começa a rasgar o forro que tem atrás e passa a luz negra por ele. Há marcas de mão e um nome.

– Cary Bryman? – diz Victória lendo o nome.

– Você sabe quem é? – pergunta Jane à ela.

– Não. – Vic responde. Um tempo se passa e então eles vão embora, enquanto Sam vai buscar informações sobre o tal Cary Bryman, os outros três sentam em um banco do parque.

– Bom... Cary Bryman era um garotinho de oito anos. – explica Sam se aproximando deles. – Há dois anos, ele morreu atropelado. O carro foi descrito como um Toyota preto. Ninguém anotou a placa ou viu o motorista.

– Meu Deus! – diz Victória espantada.

– O que foi? – pergunta Sam.

– Jill dirigia aquele carro. – responde Vic.

– É isso. – diz Jane entendendo.

– Precisamos voltar à casa de Donna. – diz Dean. É o que eles fazem em seguida. Sam pega o espelho da parede do banheiro em que o pai de Donna morreu. Põe a luz negra no forro onde está escrito o nome de Linda Shoemaker. Eles vão até Donna e perguntam sobre ela.

– Porque estão me perguntando isso? – pergunta ela

– Olha, sentimos muito, mas é importante. – responde Jane.

– Linda era minha mãe. Ela teve overdose com pílulas para dormir. Foi um acidente, só isso. – explica Donna. – Eu acho que deveriam ir embora.

– Donna... – começa Dean.

– Saiam da minha casa! – grita Donna e sai correndo em direção ao seu quarto.

– Meu Deus. Vocês acham mesmo que o pai dela pode ter matado a esposa? – pergunta Victória à eles.

– Talvez. – Jane responde.

– Eu acho que eu deveria ficar por aqui. – diz Victória. Os três concordam com a cabeça.

– Mas o que quer que faça, não... – começa Dean.

– Acredite em mim, eu não vou dizer nada. – diz Vic o interrompendo.

À noite no motel, Dean pesquisa no laptop do irmão.

– Espera, você está pesquisando no país? – pergunta Sam à ele.

– Estou. – responde Dean. – NCIC, base de dados do FBI. Até a gora, nenhuma Mary se encaixa nos padrões.

– Mas, se ela está assombrando a cidade, ela deve ter morrido aqui. – diz Jane.

– Bom, eu procurei e não tem nada nos arquivos da cidade. – comenta Dean. – A menos que tenha uma ideia melhor.

– Se Mary escolhe suas vítimas, parece que tem um padrão. – continua ela.

– Eu pensei a mesma coisa. – diz Sam.

– O Sr. Shoemaker e a Jill... Ambos tinham segredos sobre mortes de pessoas. – diz Jane.

– É tudo focado nos espelhos que revelam suas mentiras, seus segredos. – completa Sam. – Uma imagem verdadeira da sua alma, por isso da azar quebrá-lo.

– Talvez haja um segredo em que Mary viu alguém morrer e se puniu por isso. – diz Dean.

– Arrancando os próprios olhos? – pergunta Jane.

– Dêem uma olhada nisso. – diz Dean olhando algo no laptop. Os dois se aproximam dele. Na tela há imagens de espelhos com marcas de mãos ensanguentadas.

– Parece que as mãos são iguais. – diz Sam.

– O nome dela era Mary Worthington. Uma garota morta em Fort Wayne, Indiana. – diz Dean lendo a pesquisa.

– É pra lá que temos que ir. – diz Jane.

Os três vão em direção à Fort Wayne, Indiana. Em seguida vão falar com um detetive aposentado.

– Eu trabalhei por 35 anos como detetive, na maior parte do tempo. – explica o homem. – Eu vi vários tipos de morte, mas a de Mary Worthington... Essa ainda me preocupa.

– O que aconteceu exatamente? – pergunta Jane à ele.

– Vocês são repórteres? – pergunta o detetive.

– Sabemos que Mary tinha 19 anos. – diz Sam sem lhe dar ouvidos. – Vivia sozinha. Sabemos que ela ganhou alguns concursos de beleza.

– Queria sair de Indiana e ser atriz. – continua Jane.

– E sabemos que na noite de 29 de março alguém entrou no apartamento dela e a matou. – diz Dean. - Arrancou os olhos dela com uma faca.

– Isso mesmo. – confirma o detetive.

– Quando perguntamos o que aconteceu, queremos saber o que você acha que aconteceu. – diz Dean ao homem.

– Tecnicamente eu não deveria ter uma cópia disso. – diz o detetive pegando algo em uma caixa.

– Bom, vêem aquelas letras? Tre? – pergunta o homem apontando três letras escritas em um espelho da foto em sua mão.

– Sim. – dizem os três juntos.

– Acho que Mary queria dizer o nome do assassino. – explica ele.

– Você sabe quem foi? – pergunta Sam.

– Não tenho certeza. – responde o homem. – Tinha um cara... Trevor Sampsom. Eu acho que é ele o assassino.

– Por quê? – pergunta Sam.

– Ele e Mary tinham um caso. – responde o homem. – Ela o chamava pela inicial T. Bom, ela ia contar para a esposa dele sobre o relacionamento dos dois.

– Mas como você sabe que esse cara a matou? – pergunta Dean.

– Difícil de dizer. – responde o homem. – Mas o modo como os olhos foram arrancados. Foi quase profissional.

– Mas você nunca pôde provar. – diz Jane.

– Não. Sem impressões digitais, sem testemunhas. Ele foi cuidadoso. – confirma o homem.

– Ele continua vivo? – pergunta Dean.

– Não. – responde o homem se sentando em uma cadeira. – Se me perguntassem o que teria dito antes de morrer, ela teria exposto o segredo desse cara. Mas ela nunca conseguiu.

– Onde ela foi enterrada? – pergunta Sam.

– Ela não foi enterrada. – responde o homem. – Foi cremada.

– E quanto àquele espelho? – pergunta Jane.

– Foi devolvido à família de Mary há muito tempo. – responde o homem.

– Você tem o nome da família por acaso? – pergunta Sam.

...

Em uma faculdade... Donna e Vic entram no banheiro.

– Você manda gente assim na minha casa para me perguntarem coisas daquele tipo? – pergunta Donna irritada.

– Eles só querem ajudar. Donna, por favor, você tem que acreditar em mim. – responde Victória a ela.

– No que? Na Bloody Mary? – pergunta Donna e em seguida passa um batom em seus lábios, virada para o espelho.

– Por favor, eu sei que parece loucura. – diz Victória.

– Isso está muito longe de ser loucura. – diz Donna. – Tudo bem a minha irmã acreditar nisso. Ela tem apenas 12 anos. Mas você?

– O jeito que o seu pai morreu. O jeito que a Jill morreu. – diz Vic.

– Tá. Então... – Donna vira para o espelho. – Bloody Mary...

– Não! – diz Vic olhando assustada para Donna.

– Bloody Mary. – continua Donna. – Bloody Mary… Viu não aconteceu nada.

– Porque você fez isso? – pergunta Vic.

– Meu Deus, tem mesmo alguma coisa errada com você. – diz Donna rindo da cara da amiga. Em seguida ela sai do banheiro. Enquanto Victória anda por um dos corredores da faculdade, nas janelas que a rodeiam o reflexo da menina de preto a segue.

...

– Elementos que perdem elétrons viram cátions. – explica o professor na sala de aula. – O que os torna menor que outros átomos do mesmo elemento.

Vic pega um espelho de bolsa e se olha. De repente vê que há uma menina toda de preto atrás de si, ela se vira e berra no meio da classe de aula, todos a olham assustados. Victória começa a correr pela sala, mas vê a menina por todos os lugares. Pega um dos bancos e taca em uma das janelas de vidro.

– Victória! – grita o professor, ele vai até ela e a segura. – O que aconteceu? Se acalme!

Pelo reflexo dos óculos do professor, Vic vê a garota novamente atrás de si e começa a berrar de novo.

– Me deixe em paz! – grita ela e sai correndo da sala.

– Victória! – grita o professor de novo.

...

– Sério? Que pena Sr. Worthington. – diz Sam no celular. – Eu pagaria muito por aquele espelho. Certo, talvez da próxima vez. Obrigado.

– E então? – pergunta Dean dirigindo.

– Era o irmão da Mary. O espelho estava na família há anos. Mas ele vendeu há uma semana. – responde Sam. – Para uma loja de antiguidades. A loja fica em Toledo.

– Então Mary vai para onde o espelho vai? – pergunta Dean.

– O espírito está ligado ao espelho de alguma forma. – comenta Jane.

– Não há superstições que dizem que espelhos podem capturar espíritos? – pergunta Dean.

– Sim. – responde Sam. – Quando uma pessoa morre em uma casa, a família cobre os espelhos para a pessoa não ficar presa.

– Então Mary morre em frente ao espelho e é sugada por ele? – pergunta Dean.

– É, mas como ela consegue se mover por centenas de espelhos diferentes? – pergunta Sam.

– Eu não sei, mas se o espelho é a fonte, eu digo que devemos quebrá-lo. – diz Dean.

De repente Jane vê imagens, Victória, Blood Mary e olhos arrancados.

– Victória. – diz Jane.

– O que? – perguntam Sam e Dean a olhando.

– Ela está em perigo. – diz Jane. De repente o celular de Sam toca.

– Alô? – atende Sam. – Victória? Calma... O que foi?

...

Um tempo depois eles se encontram com Victória em sua casa, ela conta o que aconteceu, em seguida, Jane, Dean e Sam pegam todos os espelhos e o cobrem, A garota está apavorada e esconde o rosto no seu joelho em cima da cama.

– Ei, está tudo bem. – diz Jane a ela se sentando ao seu lado. – Pode abrir os olhos, está tudo bem.

Victória os abre e olha para Jane.

– Certo, agora escute. – continua esta. – Você vai ficar aqui, nesta cama, e não vai olhar em nenhum espelho, vidro ou nada que tenha reflexo. Se você fizer isso, ela não pode te pegar.

– Mas, eu não posso ficar assim para sempre. – diz a garota à Jane. – Eu vou morrer, não vou?

– Não. Claro que não. – responde Jane a ela. – Não tão cedo.

– Certo, Vic. Precisamos saber de novo o que aconteceu. – pede Dean.

– Nós estávamos no banheiro e Donna disse Bloody Mary três vezes na frente do espelho. – explica ela.

– Então... Do que estavam falando? – pergunta Dean. Vic o olha. - Aconteceu algo, não é? Na sua vida... Um segredo. Alguém se machucou. Você pode nos contar.

– Eu tinha um namorado. Eu o amava. – começa Victória. – Mas, ele meio que me assustava, sabe? E uma vez em casa nós brigamos. Nós terminamos, ele ficou aborrecido e disse que precisava de mim e que me amava... Que se eu saísse por aquela porta, ele se matava. E sabe o que eu disse?... Vá em frente, e saí. Como eu pude dizer aquilo? Como pude deixar ele daquele jeito? Eu apenas... Não acreditei nele. Eu devia ter acreditado.

Victória começa a chorar... Um tempo depois, os três saem da casa e pegam a estrada novamente.

– Se o namorado se suicidou, não é culpa da Vic. – diz Dean.

– Você sabe que espíritos não ligam para isso. – diz Sam a ele. – Vic tem um segredo em que alguém morreu. É o suficiente para a Mary.

– Sabe... Eu estava pensando. – diz Jane . – Talvez quebrar aquele espelho não seja o suficiente.

Os dois a olham.

– Por quê? O que quer dizer? – pergunta Dean à ela.

– Mary fica indo e vindo de espelhos. Quem disse que ela vai ficar naquele espelho para sempre? – continua Jane. – Então, talvez devemos tentar colocá-la lá. Primeiro chamá-la no espelho dela e então quebrá-lo.

– Como você sabe que vai funcionar? – pergunta Dean.

– Eu só sei. – diz Jane.

– Quem vai chamá-la? – pergunta Dean.

– Eu vou. – Jane responde.

– Nem pensar. Eu vou. – diz Sam à ela. – Ela virá atrás de mim com certeza.

– Quer saber? Já chega. – diz Dean parando o carro no acostamento da estrada. – É sobre a Jessica, não é? Você acha que tem um segredo? Que a matou de alguma forma? Isso tem que parar, cara. Quer dizer... Os pesadelos e dizer o nome dela no meio da noite. Vai te matar. Agora me escute... Não foi sua culpa!

Sam apenas o olha.

– Se quer culpar alguém, culpe a coisa que a matou. – continua Dean. – Me culpe. Fui eu que te tirei de lá.

– Eu não culpo você. – diz Sam ao irmão.

– Então não devia se culpar. – diz Dean à ele. – Porque não havia nada que você pudesse fazer.

– Poderia tê-la avisado. – diz Sam.

– Sobre o que? – pergunta Dean irritado. – Você não sabia que ia acontecer. E além do mais, não é um segredo. Eu sei tudo sobre isso, a Jane também. Não funcionaria com a Mary.

– Não, vocês não sabem. – responde Sam.

– Sobre o que? – pergunta Dean.

– Vocês não sabem tudo sobre isso. – explica Sam. – Eu não contei tudo para ela.

– Do que você está falando? – pergunta Dean.

– Não seria um segredo se eu te contasse, seria? – diz Sam.

– Não. – responde Dean. – Eu não gostei da ideia. Você não vai. Esqueça.

– Dean, a Victória está pra morrer. – diz Sam. – A menos que façamos algo a respeito... E quem sabe quantas pessoas vão morrer depois disso? Eu vou sim. Você tem que me deixar fazer isso.

Dean não responde nada, apenas recomeça a dirigir. Um tempo depois os três entram na Loja de antiguidades onde se encontra o espelho.

– Uau, que ótimo. – diz Dean olhando a loja gigante com uma lanterna. Sam pega a lanterna e começa a olhar por tudo. Dean pega uma foto em seu bolso e a põe na luz da lanterna. Os três vêem o espelho que era de Mary, é grande e cheio de detalhes.

– Vamos começar a procurar. – diz Dean. Eles procuram por vários minutos, o lugar está muito escuro. Não se encherga quase nada.

– Talvez o vendedor já tenha vendido. – diz Dean depois de um tempo. Jane para em frente a um espelho.

– Eu acho que não. – diz ela. Dean e Sam se aproximam e vêem o espelho da foto.

– É esse. – confirma Dean olhando a foto novamente. – Tem certeza que quer fazer isso?

Sam entrega a sua lanterna à Dean que a pega, se aproxima bem do espelho e respira fundo.

– Bloody Mary... Bloody Mary... – diz Sam. – Bloody Mar...

Jane empurra Sam que se desiqueilibra e quase cai. Ela se vira para o espelho.

– Bloody Mary, Bloody Mary... Bloody Mary. – ela diz. Sam olha sem entender para ela.

– Porque fez isso? – pergunta ele.

– Eu não sei. – ela responde.

– Eu vou ver o que é. Vocês fiquem aqui e tenham cuidado. Sam, fique de olho na Jane. – diz Dean a eles e em seguida vai em direção à luz. – Quebrem qualquer coisa que se mexer.

Jane fica olhando diretamente para o espelho com um metal comprido na mão. Dean se aproxima cada vez mais da luz. É só o reflexo dos carros lá fora. Jane começa a ficar apreensiva.

– Não vai funcionar. – diz Sam à ela. – Você não tem nenhum segredo com morte, tem?

De repente eles ouvem um barulho, os dois olham para os lados. No espelho de Mary, seu reflexo é visto, atrás de Jane. Dean sai da loja, há policiais lá fora.

– Parado! – diz um dos policiais à ele.

– Ei, alarme falso. – diz Dean à eles. – Falha no sistema.

– Quem é você? – pergunta um dos policiais.

– Eu sou o dono daqui. – mente Dean.

– Você é o Sr. Hurshilski? – pergunta o policial. Dean afirma com a cabeça.

Dentro da loja, Jane e Sam olham para os lados, atentos. De repente Jane vê Mary em um dos espelhos e o quebra. Mary aparece em vários outros espelhos e Jane os quebra.

– Vamos... – Jane pede. – Venha nesse aqui.

O reflexo de Jane no espelho de Mary não faz os mesmo movimentos que ela. A imagem de Jane no espelho da um sorriso maligno para a verdadeira.

De repente no espelho, os olhos de Jane começam a sangrar. Ela passa a mão no olho e vê o sangue que está realmente jorrando. Começa a gemer de dor, solta a barra de ferro e cai de joelhos no chão.

– Jane! – grita Sam e vai até ela, a segurando. Os olhos de Jane sangram muito.

– É sua culpa. – diz a Jane do espelho. – Você a matou. Você a matou e sabe disso!

...

– Como eu disse, eu fui adotado. – mente Dean para o policial. – Sabe, eu não tenho tempo para isso agora.Em seguida, este da um soco na cara do policial e ele cai, desacordado.

– Você nunca contou a eles. – diz a imagem de Jane para a verdadeira Jane. – Não tem coragem. Eu sinto pena de você... De quem você é.

Jane começa a se contorcer de dor e a berrar. Sam a olha, assustado.

– Você sabia que ia acontecer, não sabia? – pergunta o reflexo. – Como pôde não ajudar?!

– Chega. – diz Sam, se levanta, pega o ferro derrubado no chão e quebra o espelho.

– Jane! Você está bem? – pergunta Dean correndo até ela.

– Estou... Eu acho. – ela responde.

– Vamos sair daqui... Vamos. – diz Dean a ajudando a se levantar. De repente, Mary sai de seu espelho. Os três param e se viram lentamente Mary se aproxima cada vez mais, com isso os três começam a se contorcer de dor. Jane estica seu braço para alcançar um espelho que não está quebrado, mas está longe.

– Vamos... Por favor. – diz ela se esforçando mais. De repente o espelho vem até ela. Em seguida Jane põe o espelho na frente de Mary que fica paralisada se olhando.

– Você os matou. Todas aquelas pessoas... Você os matou. – diz a imagem de Mary no espelho. De repente seu olho começa a sangrar e Mary se contorce de dor, ela cai no chão e derrete como cera. O chão a engole. Em seguida Jane joga o espelho que estava segurando e ele se quebra.

– Você está bem mesmo? – pergunta Sam a ela.

– Sim... E vocês? – pergunta ela.

– Sim. – respondem os irmãos juntos.

– Isso deve ser uns 100 anos de azar. – brinca Dean.

...

No dia seguinte... Os três deixam Victória em sua casa.

– Então... Acabou mesmo? – pergunta ela.

– É, acabou. – responde Jane.

– Obrigada. – ela diz dando um sorriso para os três. Eles retribuem o sorriso. Em seguida a garota sai do carro e vai em direção a porta de casa.

– Vic... – diz Jane a ela. – Sobre o seu namorado... Você deveria tentar se perdoar por isso. Não importa o que você fez. Você precisa parar de se culpar. Algumas vezes coisas ruins acontecem.

Vic dá um sorriso para Jane que lhe da outro. em seguida a garota entra em casa.

– Bom conselho. – diz Dean à ela, mas olhando para o irmão. – É isso serviu pra você também.

Sam revira os olhos.

Em seguida Dean recomeça a dirigir e eles partem.

– Sam... – diz Dean.

– Que foi? – pergunta o irmão.

– Agora que tudo isso acabou, eu quero que me diga aquele segredo que você disse que tem. – pede Dean.

– Olha... Você é meu irmão. – diz Sam. – E eu morreria por você. Mas há coisas que eu tenho que guardar para mim mesmo.

Dean o olha com uma expressão de desconfiança, mas se vira novamente para frente. De repente Jane se vira para a janela e lá fora em uma esquina vê Jéssica a olhando com um sorriso. Jane se vira novamente para frente e eles saem da cidade.

Fim do episódio Supernatural S01E05 Bloody Mary

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