terça-feira, 14 de outubro de 2014

Supernatural S01E02 Wendigo



Blackwater Ridge... (Lost Creek, Colorado)

No meio da floresta à noite, três amigos acampam, dois deles estão jogando DS, um contra o outro em uma das barracas.

– Você está trapaceando – diz um dos jogadores.

– Não. Você que é ruim. – responde o outro.

Na outra barraca, um rapaz pega seu celular.

– Oi, Lisa. Dia 6. A gente está no Blackwater Ridge. Estamos seguros. Não se preocupe. Falo com você amanhã. – diz ele mandando uma mensagem visual.

Na outra barraca, um dos jogadores fecha o DS e taca para o lado, o outro vê que o amigo desiste e que está saindo da barraca.

– Ei, onde você está indo? Eu estava ganhando. – diz ele.

– Preciso mijar. – diz o outro, saindo e fechando a barraca. Em seguida ele entra um pouco na mata e vai até uma árvore, ouve ruídos, olha para os lados, não vê nada, deve ser o vento, ele pensa. Até que ouve um rugido, como o de um animal feroz, se assusta e olha para frente paralisado, vira um pouco a cabeça e olha para seu lado, se apavora e berra com o que vê.

Dentro das barracas seus outros dois amigos se assustam.

– Brad? – pergunta um deles.

– Ei, o que está acontecendo? – pergunta o outro na outra barraca. O outro que também jogava DS põe a cabeça para fora da barraca olha para o alto e é capturado rapidamente. Ele berra. O rapaz da outra barraca se assusta novamente, ele apaga a lamparina de dentro da sua barraca e fica quieto, o que quer que seja está rugindo novamente e dando voltas na barraca do rapaz que restou, minutos depois a criatura rasga uma das partes da barraca, o rapaz grita e cai para o outro lado.

...

Palo Alto, (California)...

Está de manhã e Sam se encontra em um cemitério, se aproxima de um túmulo, o de Jessica, ele olha para as flores que carrega na mão e para o túmulo.

– Você sempre disse que rosas eram deprimentes, então eu trouxe... – ele começa, mas da um riso sarcástico e faz cara de choro, olha para a fotografia de Jess no túmulo, se ajoelha na frente dele. – Eu deveria ter te protegido. Eu deveria ter dito a verdade.

Sam põe as flores em cima do túmulo, de repente uma mão queimada sai de lá e agarra seu braço. Ele acorda assustado dentro do carro de Dean, foi apenas um sonho. Dean o olha, assustado. Sam esfrega os olhos.

– Você está bem? – Dean pergunta.

– É eu estou bem. – responde Sam, olha para os lados e vê Jane dormindo no banco de trás. – Ela tem coragem de aceitar em vir com a gente.

Dean olha para Jane pelo retrovisor e concorda com a cabeça.

– Tenho medo de ela não saber no que está se metendo. – diz Dean e olha para Sam. – Teve outro pesadelo? Quer dirigir um pouco?

– Você nunca me perguntou isso na vida. – diz Sam.

– Pensei que você quisesse, mas tudo bem. – diz Dean. Sam olha para frente e da outro sorriso.

– Você está preocupado comigo. Eu agradeço, mas estou bem. – comenta Sam.

– Sei. – responde Dean não acreditando no irmão.

– Ok. – diz Sam pegando o mapa dentro do porta-luvas. – Onde nós estamos?

– Estamos saindo de Grand Junction. – responde Dean.

– Sabe, acho que não deveríamos ter saído tão cedo de Stanford. – comenta Sam. Dean fecha os olhos e respira fundo.

– Nós estivemos lá por uma semana e não conseguimos nada. – começa Dean. – Se você quer encontrar o que matou Jessica...

– É melhor encontrar papai primeiro. – interrompe Sam.

– Papai está desaparecido e aquela coisa aparece de novo depois de vinte anos. – comenta Dean. – Não é coincidência. Papai deixou respostas, sabemos o que fazer.

– Isso é estranho, cara. – diz Sam. – Essas coordenadas dão no Blackwater Ridge...

– E? – pergunta Dean.

– Não tem nada lá. – responde Sam. – É apenas floresta. Por que ele mandaria a gente para o meio do nada?

– Por que talvez, é no meio do nada que está nosso próximo caso. – diz Jane se espreguiçando. Os dois a olham.

– Caso? – pergunta Sam.

– É, ou ele quer que a gente o encontre lá. – diz Jane.

– Espero que seja a segunda opção. – diz Sam e se vira novamente para frente.

Tempo depois eles entram em Lost Creek, Colorado.

No chalé do xerife local...

– Blackwater Ridge é um lugar bem afastado. – comenta Sam. – É cortada por um precipício, floresta densa e minas antigas por todo o lugar.

– Cara, olha o tamanho desse urso. – diz Dean, olhando uma foto. Jane se aproxima dele.

– Existem uma dúzia ou mais desses ursos nesse lugar. – Jane comenta. Dean concorda com a cabeça.

– Nada de piquenique, com certeza... – diz ele.

Um guarda florestal entra no chalé.

– Estão planejando passear por Blackwater Ridge? – ele pergunta.

– Não, nós somos formados em estudo do meio ambiente. Estamos fazendo um trabalho. – Sam mente.

– Reciclagem! – diz Dean animado.

– De onde eles tiram essas mentiras? – pergunta Jane para si mesma.

– Besteira. – o guarda responde. Sam olha para o irmão. – Vocês são amigos daquela Lisa, certo?

– Lisa? – começa Dean.

– É... Somos. – responde Jane ao guarda interrompendo Dean.

– Eu direi exatamente o que disse a ela. – o guarda começa. – O irmão dela teve permissão para entrar em Blackwater, ele não deve voltar até o dia 24. Não é bem uma pessoa desaparecida, certo? Diga àquela garota para não se preocupar. Tenho certeza que o irmão dela está bem.

– Lisa é bem impaciente, não é? – diz Jane se aproximando do guarda.

– Sim, ela é. – concorda o guarda.

– Na verdade ajudaria se eu pudesse mostrar uma cópia da permissão, para ela ver que o irmão está bem. – diz Jane. Sam e Dean a olham. O guarda pensa um pouco, Jane lhe da um sorriso encantador enquanto olha bem em seus olhos e ele lhe entrega a permissão. Em seguida, ela, Dean e Sam saem do chalé.

Sam e Dean param na frente dela e apenas a olham.

– O que foi? Eu sou uma garota, tenho meus métodos. – diz Jane e entra no carro. Dean da um sorriso na direção dela.

– Mas o que vamos fazer com isso? – pergunta Sam. - As coordenadas indicam Blackwater Ridge. Então… O que estamos esperando? Vamos achar nosso pai! Quero dizer, porque falar com essa garota?

– Sei lá, Talvez a gente devesse saber onde estamos indo antes de irmos. – explica Dean. Este olha interrogativamente para Sam.

– O que foi? – pergunta ao ver a expressão de Dean.

– Desde quando você começou a fazer perguntas desse tipo? – pergunta Dean.

– Desde agora. – responde Sam. Jane apenas entra no carro. Sam entra em seguida. Dean faz uma expressão de deboche.

– Mesmo? – ele pergunta.

Depois de alguns minutos chegam à casa de Lisa, esta abre a porta.

– Você deve ser a Lisa. Eu sou Dean, esse é Sam e essa é Jane. Somos guardas florestais. – mente Dean a ela. Lisa os olha com desconfiança, mas acaba cedendo. – Guarda Wilkinson nos mandou. Queremos fazer algumas perguntas, sobre seu irmão Vitor.

– Quero ver as identificações. – pede Lisa. Os três as tiram do bolso e a mostram. Jane usa a de John. Lisa olha para as identificações e logo em seguida abre totalmente a porta. – Entrem.

– Obrigado. – diz Dean.

– É de vocês? – Lisa pergunta se referindo ao carro.

– É. – responde Dean.

– Belo carro. – diz Lisa com um olhar sedutor à ele. Antes de entrar ele se vira para Sam e sussurra, ‘’Que gata. ‘’, em seguida eles entram.

...

– Se Vitor está acampando, como você sabe que algo está errado? – pergunta Sam a Lisa.

– Ele nos mantém informados, mandando e- mails, fotos e pequenos vídeos. – ela responde enquanto coloca um prato de verduras na mesa, onde um garoto está sentado. – Não temos recebido nada nos últimos três dias.

– Talvez o celular dele esteja fora de área. – diz Dean.

– Ele tem telefone por satélite. – Lisa comenta.

– Pode ser que ele esteja se divertindo e esqueceu de avisar. – diz Dean.

– Ele não faria isso. – diz o garoto sentado na mesa. Dean o olha.

– Nossos pais morreram. Somos apenas meus irmãos e eu. – conta Lisa. – Nós somos bem unidos.

– Posso ver as fotos que ele mandou? – pergunta Jane.

– Sim. – responde Lisa e põe um cd no computador. – Esse é o Vitor.

Ela passa várias fotos e em seguida um vídeo.

– Oi, Lisa. Dia 6. A gente está no Blackwater Ridge. Estamos seguros. Não se preocupe. Falo com você amanhã. – é o que Vitor diz no vídeo. Jane percebe algo de diferente no vídeo.

– Encontraremos o seu irmão. Vamos ao Blackwater Ridge amanhã. – diz Dean.

– Talvez eu veja vocês lá. – Lisa diz. Sam e Dean a olham. Jane continua fitando o vídeo. – Olha, eu não posso mais ficar aqui sentada. Então eu contratei um guia. Vou sair de manhã e encontrar Vitor por minha conta.

– Eu acho que sei como você se sente. – diz Dean. Lisa o olha.

– Hum... Você se importa se eu pegar isso emprestado? – pergunta Jane se referindo ao cd.

– Tudo bem. – responde Lisa.

– Obrigada. – agradece Jane e eles vão embora.

Em um bar ali perto...

– Blackwater Ridge não tem muitos visitantes. A maioria são campistas. – comenta Sam. – Mesmo assim, duas pessoas desapareceram no último abril. Nunca foram encontradas.

– Nada antes disso? – pergunta Dean enquanto Sam abre o diário de seu pai.

– Sim, em 1982, oito pessoas sumiram. Colocaram a culpa no urso. De novo em 1959 e de novo em 1936. – responde Sam.

– Sempre a cada 23 anos. – diz Jane, abrindo o laptop de Sam, no vídeo que pediu a Lisa. – Preciso que vejam isso. O vídeo que Vitor mandou. Olhem isso.

Jane passa o vídeo lentamente e uma sombra passa atrás da barraca em que Vitor se encontra.

– Mostre de novo. – pedem Dean e Sam ao mesmo tempo. Ela repete o vídeo lentamente.

– São três quadros. É uma fração de segundo. – comenta Jane. – O que quer que seja, pode se mover bem rápido.

Dean da um tapa no braço de Sam.

– Eu disse que alguma coisa errada estava acontecendo. – diz Dean.

– Tem mais uma coisa. – diz Jane, pegando uma notícia impressa. Sam e Dean a olham. – Em 1959, um campista sobreviveu ao ataque. Um garoto. Mal saiu daquela floresta com vida.

– Tem o nome? – pergunta Dean olhando para a notícia. Ela lhe da um sorriso discreto.

...

Depois de um tempo os três se encontram na casa do homem que sobreviveu.

– Não sei por que estão me perguntando sobre isso. – o homem diz. – Eu era um garoto. Aquele urso...

– É isso? É isso que os atacou? – pergunta Jane ao homem. Ele para de andar, tira o cigarro da boca e se vira para ela. O homem acena positivamente.

– Outras pessoas também sumiram naquele ano. Foi ataque de urso também? – pergunta Dean. – E as pessoas que sumiram esse ano? Mesma coisa?

O homem exita.

– Se soubermos com o que estamos lidando, talvez consigamos impedí-lo. – diz Jane.

– Eu realmente duvido disso. – diz o homem. – Não viu a morte que aquilo pode causar? Você não acreditaria em mim. Ninguém nunca acreditou.

– Sr. Shaw, o que você viu? – pergunta Sam se sentando ao lado do homem. Ele olha nos olhos de Sam.

– Nada. – ele responde. – Se movia muito rápido. Eu me escondi, mas ouvi tudo. Um rugido. Diferente de qualquer coisa que eu já ouvi.

– Veio durante a noite? Dentro da cabana? – pergunta Jane. O homem acena positivamente com a cabeça, com uma expressão muito triste.

– Ele entrou na nossa cabana. – diz o homem. – Eu estava dormindo na frente da lareira quando ele veio. Ele não arrombou nem a janela nem a porta. Ele nos trancou lá dentro.

Jane, Dean e Sam se olham.

– Você conhece algum urso que faça isso? – continua o homem. – Eu não acordei até ouvir meus pais gritando.

– Ele os matou? – pergunta Sam.

– Ele os arrastou pela noite. – responde o homem. Dean fica impaciente. – Eu me pergunto todo dia, porque que ele me deixou vivo. Mas ele me deixou isso.

O homem mostra uma enorme cicatriz na barriga, a cicatriz de unhas gigantes, diferente de ursos. Jane apenas olha friamente, diferente de Sam e Dean que olham com expressão de dor.

– Tem algo maligno naquela floresta. – diz o homem. – Algum tipo de demônio.

Saindo da casa, os três jovens começam a analisar as coisas.

– Demônios não trancam as portas quando estão lá dentro. Eles arrebentam tudo. – diz Dean.

– Então é outra coisa. – diz Jane.

– Algo corpóreo. – deduz Sam.

– Corpóreo? Me desculpe, professor. – debocha Dean.

– Cala a boca. – diz Sam a ele.

– As garras, a velocidade com que se move... – começa Jane.

– Pode ser um Transformador ou um Sinistro. – diz Sam. – Seja lá do que estivermos falando, estamos falando de uma criatura e é corpórea. O que significa que podemos matá-la.

Dean vai até seu carro sozinho e abre o porta-malas, olha para trás para ver se ninguém está vendo. Jane se aproxima, calmamente.

– Não podemos deixar Lisa ir lá. – diz Jane, enquanto Dean guarda algumas armas dentro de um saco. – É muito perigoso para ela e o irmão.

– Não tem mais nada que possamos fazer. – diz Dean a ela. – O irmão dela está desaparecido. Ela não vai ficar parada, esperando. Nós vamos até lá, ficamos de olho neles e tentamos capturar nosso amigo ‘’ peludo ‘’.

– Encontrar o papai não é o suficiente? – pergunta Sam se aproximando. Dean fecha o porta-malas com raiva. – Agora temos que virar babás também?

Dean fica olhando Sam por um tempo.

– O que? – Sam pergunta depois de um tempo em silêncio.

– Nada. – Dean responde e taca o saco com as armas em Sam que o pega.

Em seguida eles vão para um motel, precisam dormir.

...

No dia seguinte, na floresta...

– Vou dizer de novo, eu não acho que Ben deveria vir. – avisa o guia à Lisa.

– Por quê? – ela pergunta.

– Eu ganho por deixar todos seguros. Acho que Ben ficaria mais seguro em casa. – diz o guia. Um carro se aproxima deles, eles ficam curiosos. Lisa da um sorriso. Sam, Dean e Jane saem do carro.

– Tem lugar para mais três? – pergunta Dean.

– Vocês querem vir com a gente? – pergunta Lisa.

– Quem são eles? – pergunta o guia.

– Aparentemente é o que podem mandar para uma missão de resgate. – responde Lisa.

– São guardas florestais? – pergunta o guia os olhando de cima a baixo.

– Sim. – responde Dean.

– E você vai adentrar a floresta com essas botas e Jeans? – pergunta Lisa a ele.

– Eu não uso shorts, querida. – Dean responde.

– Acha que isso é engraçado? O irmão dela pode estar ferido. – diz o guia.

– Acredite em mim, eu sei o quão perigoso isso pode ser. – comenta Dean com um sorriso discreto.

– Nós só queremos ajudá-la a encontrar o irmão. – diz Jane. O guia a olha nos olhos.

– Tudo bem, vocês que sabem. – diz ele.

– Como ela faz isso? – pergunta Dean a si mesmo.

...

Dentro de uma caverna... Vitor está amarrado pelas mãos no teto. Um pouco para o lado se encontra outro rapaz que acorda, uma horrenda criatura se aproxima lentamente dele, ele começa a berrar, Vitor olha tudo assustado. A criatura come o outro rapaz vivo.

Na floresta, Sam, Dean, Jane, Ben, Lisa e o guia ainda procuram por Vitor.

– Roy, parece que você faz pequenas caçadas? – pergunta Dean ao guia.

– São mais do que pequenas. – Roy responde. Dean concorda com a cabeça.

– Que tipo de animal você caça? – Dean pergunta.

– A maioria são patos, mas às vezes ursos. – ele responde.

– Bambi ou Yogi já caçaram você? – pergunta Dean debochando. Roy puxa Dean com força e o vira para encará-lo. Todos param e olham para ver o que está acontecendo.

– O que você está fazendo Roy? – pergunta Dean. Roy abaixa e pega um graveto, bate no chão a frente de Dean, uma armadilha de urso se fecha, Roy da um sorriso sarcástico para Dean.

– Você ia pisar na armadilha, guarda. – ele debocha. Dean da um sorriso encabulado.

– Armadilha de ursos. – avisa Dean se virando para o resto da turma. Ele recomeça a andar, Lisa vai atrás dele.

– Vocês não têm suprimentos. Estão carregando equipamento para camping. – ela diz – Vocês não são guardas florestais. Quem são vocês?

Lisa puxa o braço de Dean para encará-lo, ele olha para Sam e Jane e faz um gesto com a cabeça para eles continuarem andando.

– Sam e eu somos irmãos, estamos procurando pelo nosso pai. Jane é uma amiga que se dispôs a ajudar. – explica Dean. – Ele pode estar aqui, a gente não sabe. Acontece que eu e você estamos no mesmo barco.

– Por que não disse isso no começo? – ela pergunta.

– Eu estou dizendo agora. – Dean responde. – Além do que essa é a hora que eu estou sendo mais honesto. Estamos bem?

– Estamos. – Lisa diz depois de uma exitada.

– E quem disse que a gente não tem suprimentos? – ele pergunta, tirando um saco enorme de M&M’s da mochila. Ele sorri para ela e ela faz o mesmo para ele. Eles recomeçam a andar. Depois de um tempo o guia para.

– É isso. Blackwater Ridge. – ele diz.

– Quais são as coordenadas? – pergunta Sam.

– 35º Norte e 111º Oeste. – Roy responde. Sam acena positivamente com a cabeça. Jane se aproxima dele.

– Está quieto demais. – diz Jane.

– Sim. – diz Sam se aproximando dela. – Nem mesmo grilos.

– É melhor eu dar uma olhada no local. – diz Roy.

– Você não deveria ir sozinho. – comenta Jane.

– Que meiga. Preocupada comigo? – responde Roy com um olhar sedutor a ela, ele se aproxima de Jane. Sam se aproxima mais dela.

– Não. – responde Jane à Roy. – Só tenho medo de a sua capacidade não ser o suficiente.

Todos se olham, contendo risadas. Roy olha para Jane com um olhar nervoso. Esta faz o mesmo.

– Me desculpe. – pede Roy. – Eu estava errado.

– Que bom. – diz Jane e passa por ele, recomeçando a andar pela floresta.

– Eles fazem tudo que ela manda, você não acha isso estranho? – pergunta Dean à Sam.

– Eu não sei. – responde o irmão. – Ela disse que ela tem os próprios métodos, então...

– É. – concorda Dean e se vira para Lisa e o irmão. – Vamos.

–Lisa!Aqui! – grita Jane. Eles vão até ela, encontram o acampamento que Vitor e seus amigos estavam, completamente destruído e com sangue.

– Meu Deus! – diz Lisa.

– Não parece ataque de urso. – comenta Dean. Eles analisam tudo ali.

– Vitor? – pergunta Lisa. Ela joga sua mochila no chão e começa a andar. – Vitor!

De repente Jane se vira para Lisa e faz um sinal de silêncio com a mão. Em seguida ela se vira para a mata ao seu lado.

– O que foi? – pergunta Roy a ela.

– O que quer que seja, está nos vigiando. – responde Jane. – Sam, Dean, posso falar com vocês?

Os três se reúnem.

– Os corpos foram arrastados do acampamento. – comenta ela. – Mas o caminho acaba aqui. Eu posso lhes dizer com certeza que não é nem um Transformador, nem um Sinistro.

Lisa acha o celular de Vitor no chão, o pega e começa a chorar. Dean começa a se aproximar dela para confortá-la, mas Jane o para pondo a mão em seu peito.

– Pode deixar, eu vou. – diz ela. Dean concorda com a cabeça. Jane se aproxima de Lisa. – Olha, eu não sou boa com essas coisas, mas... Você precisa ficar calma e pensar que... É possível que ele não esteja morto. Eu prometo a você que iremos encontrá-lo.

Lisa a olha, limpa as lágrimas e concorda com a cabeça.

– Ótimo. – diz Jane e se afasta.

– Socorro! – uma voz de homem grita. Todos se juntam. Roy pega seu arpão e vai na frente, Dean vai atrás dele com uma arma, o resto vai desarmado. Eles correm na direção em que foi dado o pedido de socorro. Param.

– Parece que o som veio daqui, não? – pergunta Lisa. Sam, Jane e Dean escutam atentamente.

– É uma armadilha. – diz Jane a si mesma e se volta para os outros. – Todos de volta ao acampamento.

Eles voltam.

– Nossas mochilas, sumiram. – diz Lisa.

– Alguém pegou o meu GPS e o meu telefone por satélite. – avisa Roy.

– O que diabos está acontecendo? – pergunta Lisa.

– Ele é esperto. Quer nos deixar incomunicáveis para não pedirmos ajuda. – comenta Jane. Sam e Dean concordam com a cabeça.

– Você quer dizer que um psicopata roubou nossas coisas? – pergunta Roy. Sam se aproxima de Dean e Jane.

– Preciso falar com vocês dois, em particular. – ele diz. Eles se afastam um pouco dos outros. – Deixe-me ver o diário do papai.

Dean o entrega a Sam. Este abre em uma das páginas.

– Ok. – ele começa. – Olhem isso.

– Mas é claro. – diz Jane olhando o diário. – Wendigos.

– O que? – pergunta Dean sem entender. - Wendigos ficam no Minnesota ou no nordeste de Michigan, nunca tão longe como aqui.

– Mas tem as garras, o jeito de imitar a voz humana. – comenta Jane. Sam a olha e concorda.

– Certo... – debocha Dean e pega a arma. – Então isso é inútil. Sam entrega o diário a Dean e se afasta decepcionado com o comentário de Dean. Jane o olha nervosa.

– O que foi? – Dean pergunta a ela. – Só falei a verdade.

– Nós temos que mantê-los em segurança. – ela diz a ele e se afasta. Jane se aproxima de Sam. – Olha... Eu acredito em você.

Sam olha para Jane, vê que ela está dizendo a verdade e que está determinada a acompanhá-lo. Sam levanta e sussurra no ouvido dela que eles precisam tirar Lisa, Ben e Roy dali. Jane concorda com a cabeça.

– Escutem. É hora de ir. – ele diz para o pessoal. – A situação complicou.

Lisa e Ben olham para Sam assustados.

– Não se preocupem. O que estiver lá, eu acho que dou conta. – avisa Roy.

– Se você atirar naquela coisa vai deixá-lo com raiva. Temos que ir embora. Agora! – diz Jane a ele.

– Primeiro, você está falando besteira. Segundo, você não dá ordens a ninguém. – grita Roy com ela.

A expressão de Jane muda para raiva, seus olhos começam a mudar, ficam mais claros e intensos. Sam estranha e vai até ela, sussurra para ela ficar calma e ela o olha, voltando ao normal.

– A gente não deveria ter deixado vocês virem aqui. – diz Sam. – Estamos tentando protegê-los.

– Nos proteger? – pergunta Roy com raiva. – Eu já caçava enquanto sua mãe lhe dava beijos de boa noite.

– Sério? Estamos lidando com um perfeito corredor. – comenta Sam. – Mais esperto que você. E ele vai caçá-lo e comê-lo vivo a menos que tiremos seu traseiro gordo daqui.

Roy da uma gargalhada e empurra Sam.

– Você é louco. – Roy diz.

– É? Você já caçou um Wen... – antes de Sam terminar, este é interrompido por Dean que o impurra.

– Chega! – diz Jane nervosa a eles. – Todos ficam.

Todos se viram para ela.

– O que? – diz Sam sem entender.

– Olha, O Vitor pode estar vivo. – continua Jane. – E com certeza a Lisa não vai querer sair daqui sem ele. Está ficando tarde. Essa coisa é um bom corredor durante o dia, e um ótimo corredor durante a noite. Nós nunca acabaremos com ele. Não à noite. Acho melhor nos protegermos.

– Como? – pergunta Lisa.

Chega à noite e Sam continua fazendo símbolos no chão. Junto à fogueira estão Lisa, Dean e Jane.

– Mais uma vez, o que é isso? – pergunta Lisa.

– Simbólos Anasazi. – responde Jane. – São para proteção. Um Wendigo não pode ultrapassá-los.

– Como você sabe de tudo isso? – pergunta Dean a ela.

– Pesquisas. – mente Jane. – Eu pesquiso bastante.

Roy da uma gargalhada. Jane o olha nervosa.

– Você parece um cético, Roy. – Jane diz a ele. Dean da uma risada. Jane vê que Sam termina os símbolos e se senta em um tronco afastado dos outros. Ela se levanta, vai até ele e senta ao seu lado.

– O que você tem? – ela pergunta.

– Nada, eu... – Sam começa.

– Não, você não está bem. – ela o interrompe. – Está sendo sarcástico.

– Ele não está aqui. – diz Sam se referindo ao pai.Dean se aproxima deles e encosta no ombro de Jane.

– Será que eu e Sam poderíamos ter uma conversa em particular? – Dean pergunta. Jane olha para Sam e ele acena positivamente com a cabeça.

– Ok. – ela responde e vai se aquecer no fogo com Lisa e Ben.

– Ele não está aqui. – repete Sam, Dean se senta ao lado dele. – Até onde sabemos, ele nos deixou uma mensagem, certo?

– Certo. – concorda Dean. – Mas eu acho que ele esteve por aqui.

Sam e Dean se olham.

– Vamos levar essas pessoas de volta à cidade. – diz Sam. – Depois, vamos encontrar o papai. Porque ainda estamos aqui?

Dean se levanta e senta na frente de Sam. Ele pega o diário de John.

– Aqui está o porquê. Esse diário. – mostra Dean. – Esse é o maior bem do papai. Tudo o que ele sabe sobre o mal, está aqui. E ele nos deu isso. Acho que ele quer que a gente continue de onde ele parou. Salvar pessoas, caçar coisas! O negócio da família.

Sam olha para o lado e faz um gesto de quem ainda não entende.

– Tem algo errado. Por que ele não nos ligou e disse o que ele quer? Ou onde ele está? – pergunta ele.

– Eu não sei. – responde Dean. – Mas pelo que eu sei, papai nos deu um trabalho para fazer e eu pretendo fazê-lo.

– Dean, não. – diz Sam nervoso. – Eu preciso encontrar o papai. Preciso encontrar o assassino da Jessica. É a única coisa que eu consigo pensar.

– Nós o encontraremos, eu prometo. – diz Dean. – Escuta, você precisa se preparar. Essa procura pode demorar um pouco. E você não pode ficar com essa raiva ou ela vai matá-lo. Você precisa ter paciência.

– Como você consegue? Como papai consegue? – Sam pergunta.

– Por eles. – responde Dean, olhando os outros perto da fogueira. Sam os olha. – Se a nossa família está tão ferrada, talvez possamos ajudar outras. Isso torna a raiva mais controlável.

Sam continua os olhando na fogueira e Dean fica olhando o irmão.

– Eu vou dizer o que também ajuda. – diz Dean. Sam o olha. – Matar o maior número de criaturas desgraçadas que conseguir.

Dean da um sorriso para Sam que lhe devolve outro.

– Socorro! – a voz de Vitor ecoa pela floresta. Todos levantam. Sam aponta sua lanterna para todos os lados a procura da criatura. – Socorro!

– Está tentando nos distrair. Fiquem calmos. – explica Jane.

– Dentro do círculo mágico? – pergunta Roy debochando. Ninguém lhe dá atenção.

– Socorro! – a voz na floresta grita novamente. – Socorro!

Um rugido ecoa na mata.

– Certo, isso não parece ser um urso. – diz Roy. Todos permanecem atentos.

– Está tudo bem. Você vai ficar bem, eu prometo. – diz Lisa a Bem que treme de medo.

Um rugido próximo de Lisa a assusta e ela grita, todos viram na direção dela.

– Está aqui. – diz Dean. Outro rugido e Roy atira. Outro, Roy atira de novo. Ouve-se o grito dilacerante da criatura.

– Eu o peguei! – grita Roy entrando na mata.

– Roy, não! – gritam Sam e Dean e Jane.

– Fiquem aqui. – pede Dean e vai atrás do guia. Sam e Jane o seguem.

– Aqui! Na árvore! – grita a voz de Vitor. Roy olha para cima, mas uma mão gigante o pega pela cabeça e quebra seu pescoço.

– Roy?! – pergunta Dean. Sam ilumina tudo com sua lanterna. Não encontram nada. Eles decidem voltar para o acampamento.

No dia seguinte...

Sam está recostado em um troco de árvore cerrada, pensativo. Ele fica olhando para o diário de John em suas mãos.

– Eu não... Quer dizer, esse tipo de coisa não deveria ser real. – comenta Lisa.

– Eu gostaria de poder concordar. – diz Dean a ela.

– Como saberemos que não está nos observando? – pergunta Lisa.

– Não está. – diz Jane a ela.

– Como você sabe? – pergunta Lisa.

– Eu só sei. – responde Jane.

– Como vocês sabem sobre esse tipo de coisa? – continua Lisa.

– Coisa de família. – respondem Dean e Jane ao mesmo tempo. Eles se olham. Sam se aproxima.

– Ei. Nós temos chances de sobreviver com a luz do dia. – começa Sam. – E eu, quero matar esse desgraçado.

– Você sabe que eu estou dentro. – diz Dean. Sam olha para Jane e ela concorda com a cabeça também.

– Wendigo é um termo nativo americano. Significa ‘’ O mal com poderes. ’’. – explica Sam a Lisa e Ben.

– Tem mais de cem anos. Todos já foram homens. – completa Dean.

– Algumas vezes um índio, ou um minerador, caçador. – diz Jane também.

– Como alguém se transforma nisso? – pergunta Lisa.

– É sempre a mesma coisa. – começa Dean. – Durante um inverno rigoroso, o homem começa a passar fome sem poder pedir por ajuda. Então ele vira um canibal para sobreviver. Come outros membros do seu grupo.

– Jantar com os amigos. – diz Ben se virando para Sam.

– Muitas culturas, acreditam que ao comer carne humana, você adquire habilidades. – diz Sam.

– Tipo agilidade, força e imortalidade. – completa Jane. – Se comer muito, com o tempo você se torna essa coisa não-humana. Você fica sempre com fome.

– Se isso é verdade, como Vitor pode estar vivo? – pergunta Lisa. Jane olha para Dean e Sam.

– Você não vai gostar. – diz Dean.

– Me conte. – pede ela.

– Não é sempre que o Wendigo procura por comida. Ele hiberna durante anos. Mas quando está acordado, ele mantém suas vitimas vivas. Armazena a comida. – responde Dean. – Assim, ele pode comer quando quiser.

Lisa olha com tristeza para Ben que lhe devolve o mesmo olhar.

– Se o seu irmão está vivo... – diz Jane. –... Ele está em um lugar escuro, escondido e seguro. Nós vamos tentar encontrá-lo.

– E como impedimos isso? – pergunta Lisa a ela.

– Armas são inúteis, assim como facas. – ela responde.

– Basicamente... Temos que incendiar o desgraçado. – completa Dean.

Os cinco começam a procurar pela caverna em que Vitor se encontra, andando pela floresta. Dean vai à frente seguido pelos outros. Eles passam por uma árvore que está marcada por uma mão feita de sangue. Jane a olha.

– Dean. – chama Sam. O irmão vai até ele.

– O que foi? – Dean pergunta. Ele vê que Sam está olhandopara o alto, nas árvore. Quando olha encontra várias marcas de garras com sangue.

– Eu sabia que existia uma razão para o rastro dos corpos desaparecerem. – diz Sam a Dean. – Seria muito fácil seguí-los.

Um ruído ecoa novamente. Eles ficam atentos, olhando para todos os lados. Os arbustos começam a se mexer por todos os lados, eles não sabem para onde olham. Gotas de sangue caem no ombro de Lisa, ela sente, olha para o ombro e em seguida para cima. Um corpo morto está caindo em sua direção, ela grita e se taca para o lado. O corpo do morto cai no chão.

– Você está bem? – pergunta Jane ajudando Lisa a se levantar. Ela acena positivamente com a cabeça.

– O pescoço dele está quebrado. – diz Dean examinando o cadáver de Roy. O rugido recomeça. – Corram! Vão! Vão!

Eles correm sem olhar para trás, correm o mais rápido que podem, mas se separam. Ben cai, Sam volta para ajudá-lo.

– Te peguei. – diz Sam. Os dois saem correndo. Dean, Lisa e Jane também. Estes três param com o que vêem, Lisa grita.

– Lisa! – grita Ben.

– Dean! Jane! – grita Sam em seguida.

...

– Se eles mantêm as vítimas vivas, porque ele mataria Roy? – pergunta Ben a Sam.

– Porque Roy atirou nele. – responde Sam. – Ele o deixou furioso.

Sam e Ben continuam procurando rastros de para onde a criatura poderia ter levado Dean, Lisa e Jane. Ben descobre M&M’s no chão.

– Eles foram por aqui. – diz Ben. Sam vai até ele e pega o chocolate de sua mão.

– É melhor do que miolo de pão. – diz Sam depois de uma risada sarcástica. Ben da um sorriso. Eles seguem a trilha e chegam a uma mina abandonada, Sam faz um aceno com a cabeça de que vai entrar, Ben concorda e vai logo atrás. Em cima da mina, uma placa diz ‘’ Não entre. ‘’. Sam liga a lanterna e os dois andam juntos por dentro da mina. Sam ouve um rugido e puxa rapidamente Ben junto com ele para uma parede, eles se encostam e ficam quietos. Uma criatura sai de um dos corredores da mina e vai em direção a saída. Ben da um gemido, quase prestes a gritar, mas Sam tapa sua boca. O Wendigo sai da mina, Sam e Ben entram no corredor por onde a criatura saiu, eles andam por ele, sentem que o chão muda uma hora, de pedra vira madeira, Ben olha para o chão e Sam faz o mesmo. Tarde demais, o chão quebra e eles caem. Ben se levanta e vê que na sua frente há várias caveiras, se joga para trás assustado.

– Calma, está tudo bem. – diz Sam enquanto o segura. Sam da uma olhada em volta, para ver onde eles caíram. Vê Jane, Dean e Lisa presos um do lado do outro pelas mãos no teto. – Dean. Jane.

– Ei! Lisa, acorde! – diz Ben.

– Ei Dean, você está bem? – pergunta Sam quando vê que seu irmão acorda.

– Estou. – responde Dean.

– Lisa! Acorde. – diz Ben novamente.

– Pronto. – diz Sam soltando Dean e logo em seguida indo soltar Jane. Jane acorda. – Ei! Você está bem?

– Estou. – Jane responde. Sam a ajuda a se sentar no chão recostando a em uma pedra.

– Tem certeza de que está bem? – Sam pergunta a ela novamente.

– Sim. Onde ele está? – pergunta ela.

– Ele se foi por enquanto. – responde Sam.

Ben ajuda Lisa a se sentar também, ela olha para frente espantada. Ela vê Vitor desacordado preso ao teto também. Ela começa a chorar.

– Vitor. – diz Lisa. Ela põe suas mãos no rosto do irmão mais velho. Ele acorda a assustando. – Soltem-no.

Sam pega a faca e corta a corda, soltando-o. Dean pega algo dentro de uma mochila jogada no chão.

– Nós vamos te levar para casa. – diz Lisa a Vitor.

– Olhem isso. – diz Dean. – Sinalizadores.

– Isso deve servir. – diz Sam ao irmão lhe dando um sorriso, Dean da outro. Eles levantam e vão em direção a saída da mina. Ouvem um rugido, Sam aponta uma arma para frente.

– Parece que ele está com fome. – diz Dean.

– Nós não podemos correr. – comenta Lisa. Dean olha para Vitor que está muito fraco e em seguida para Sam que também o olha.

– Está pensando no que eu estou pensando? – Dean pergunta.

– Eu acho que sim. – Sam responde. Outro rugido.

– Fiquem com Sam. Ele vai tirá-los daqui. – diz Dean.

– Mas e você? – pergunta Lisa.

– Você não vai sozinho. – diz Jane a ele. Dean olha para ela e Lisa e pisca o olho.

– Hora do show, seu desgraçado! – grita ele correndo em direção ao rugido. – Pode vir benzinho. O meu gosto é bom!

– Dean! – grita Jane.

– Ele sabe o que está fazendo. – diz Sam com um sorriso para Jane. Esta continua olhando por onde Dean sumiu.

– Venham. Rápido! – diz Sam chamando-os.

– Você quer carne branca, canalha? Eu estou bem aqui! – diz Dean chamando a criatura. Sam e os outros continuam tentando achar uma saída. Ouvem um rugido, Sam aponta a arma na direção em que o rugido veio.

– Saiam daqui. – pede Sam aos outros.

– Sam! Não. – diz Jane a ele.

– Vão! Vão! – ele grita. Lisa e Ben carregam Vitor por um corredor à frente, mas Jane não se move, permanece ao lado de Sam. – O que ainda está fazendo aqui?! Sai daqui.

– Não. Eu vou ficar. – diz Jane olhando nos olhos dele. Sam a puxa para a parede com ele. Eles ficam encostados um de frente para o outro.

– Vamos. – diz Sam querendo que a criatura apareça.

– Hum... Sam. – diz Jane. Sam ouve um rugido do seu outro lado. Ele se vira, a criatura está a um centímetro dos dois, o Wendigo abre a boca e da um rugido feroz. Sam atira, pega Jane pela mão e sai correndo. Lisa olha para trás, quando ouve o barulho de tiros.

– Sam! Jane! – ela grita. Sam e Jane vão de encontro a ela e os irmãos.

– Corram!Rápido, Rápido! – Sam grita. Eles correm em direção à saída. A criatura corre atrás deles. Mas sem querer eles acabam em um corredor sem saída.

– Droga! Fiquem atrás de mim! – diz Sam se pondo na frente deles e os protegendo com os braços. A criatura se aproxima lentamente deles. A respiração de Sam acelera. O Wendigo para e da um enorme rugido.

– Ei! – Dean grita atrás da criatura, ela olha e ele atira o sinalizador nela, o Wendigo começa a queimar, caindo e virando cinza.

– Nada mau, hein? – pergunta Dean ao pessoal. Todos os olham com um sorriso. Depois de um tempo policiais e uma ambulância chegam ao local do ocorrido.

– Ele apareceu de repente. O urso devia pesar uns 400 kg. – mente Ben à policia com Sam ao seu lado concordando com tudo.

– Eu não sei como lhes agradecer. – diz Lisa a Dean. Ele a olha e lhe da um sorriso encantador. – Você nunca para de sorrir?

– É. – ele responde. Lisa sorri para ele. – Fica mais fácil.

– Você vai com seu irmão? – pergunta uma mulher que veio na ambulância. Lisa se vira para ela.

– Sim. – ela responde. Em seguida se vira para Ben. – Vamos.

Ben acena positivamente para ela. Lisa olha novamente para Dean e o beija na bochecha. Ele a olha sem saber o que fazer.

– Eu espero que encontre seu pai. – Lisa diz. Dean afirma com a cabeça. Lisa se vira para Jane e Sam e os agradece também.

Sam e Jane também lhe dão um sorriso. Lisa e Ben entram na ambulância. Sam e Jane se recostam ao lado de Dean no porta-malas do carro. Os três ficam olhando Lisa, Ben e Vitor se afastarem.

– Cara, eu odeio acampar. – comenta Dean.

– Eu também. – responde Sam.

– Você sabe que vamos encontrar o papai não é? – Dean pergunta a Sam.

– E podem contar com a minha ajuda. – diz Jane a eles.

– Eu sei. – Sam responde aos dois. – Mas enquanto isso... Eu vou dirigir.

Sam fica olhando Dean com um sorriso sexy, este joga a chave para o alto e Sam pega. Os três levantam do porta-malas e entram no carro. Sam da à partida e eles saem a procura de um novo caso.

Fim do episódio Supernatural S01E02 Wendigo

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